Ricardo Carvalho nasceu em Gravatá, no dia 2 de setembro de 1933. Era filho de João Paulino de Carvalho e Severina Fernandina de Carvalho. Casado com Maria Célia Soares de Carvalho, com quem tinha três filhas: Jaqueline Soares de Carvalho, Leila Soares de Carvalho e Luciana Soares de Carvalho. Estudou no grupo Cleto Campelo e na Escola Devaldo Borges.
Desde a infância, Ricardo demonstrou talento para o jornalismo, registrando acontecimentos cotidianos e eventos tradicionais em uma agenda. Em 1955, fundou a Associação Cultural Machado de Assis (ACMA) com o professor Ivaldo Carvalho, incentivando a produção literária local.
Em 1961, Ricardo foi nomeado bibliotecário da Prefeitura Municipal de Gravatá pelo Prefeito João Noberto Regalado e cofundou o jornal “Tribuna Gravataense”. Ele colaborou com diversos jornais e revistas, incluindo Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio, Jornal do Agreste, e muitos outros.
Ricardo viajou a Cuba em 1995 e 1997 para tratar uma Retinose Pigmentar e, mesmo internado, entrevistou o Embaixador do Brasil em Cuba e outros pacientes. Participou de dois filmes de longa metragem produzidos por Carlos Farias e é sócio Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia.
Ricardo fundou o Micro Museu do Som, que preserva depoimentos de figuras importantes de Gravatá. Mesmo com a visão comprometida, ele continuava a ditar matérias para jornais e revistas, mantendo viva a divulgação de Gravatá e região.
Ricardo Carvalho é um verdadeiro ícone da literatura gravataense, sempre promovia e defendia a cultura local com dedicação e paixão.