A menos de um mês das eleições municipais, Gravatá, cidade do interior de Pernambuco, encontra-se no centro de uma acirrada disputa política. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Revista Total Brasil (IRTB), registrada sob o número: TSE/PE-08680/2024, os candidatos Padre Joselito, atual prefeito, e Joaquim Neto, ex-prefeito da cidade, estão tecnicamente empatados na preferência do eleitorado, destacando o equilíbrio na corrida para o comando da gestão municipal 2025-2028.
Além disso, a população de Gravatá está dividida em relação à avaliação da administração de Padre Joselito, o que torna o cenário ainda mais imprevisível. O estudo de opinião conduzido pelo IRTB incluiu uma série de perguntas com o intuito de aferir a percepção dos eleitores sobre a atual gestão e sobre os principais candidatos à prefeitura e à câmara de vereadores. A pesquisa foi realizada com uma amostra representativa de 450 eleitores a partir dos 16 anos, utilizando metodologia quantitativa e entrevistas domiciliares.
Intenções de Voto para a Prefeitura de Gravatá
Quando questionados de maneira espontânea sobre quem pretendem escolher para prefeito, os eleitores apresentaram o seguinte cenário:
- Padre Joselito Gomes: 42,11%
- Joaquim Neto: 41,19%
- Bruno Salles: 12,59%
- Rodolfo Silva: 2,29%
- Nenhum/ Branco/ Nulo: 1,83%
Já na pesquisa estimulada, onde os eleitores são apresentados com a lista de todos os candidatos, o resultado manteve a proximidade entre os dois principais candidatos, consolidando o empate técnico:
- Padre Joselito Gomes: 40,89%
- Joaquim Neto: 39,78%
- Bruno Salles: 12,22%
- Rodolfo Silva: 2,44%
- Não souberam ou não quiseram opinar: 4,66%Cenários Eleitorais: Percepções dos
Eleitores sobre os Candidatos
A pesquisa também investigou como os eleitores percebem os principais candidatos à prefeitura, analisando cenários de aceitação e rejeição:
- Não votaria de jeito nenhum: 44,22%
- Votaria com certeza: 40,44%
- Poderia votar: 10,44%
- Não conhece o suficiente: 2,89%
- Não souberam ou não quiseram opinar: 2%
Análise: Joaquim Neto, apesar de sua experiência como ex-prefeito, enfrenta um índice de rejeição significativo (44,22%). Contudo, seu núcleo de apoio permanece forte, com 40,44% dos eleitores afirmando que “votariam com certeza” nele, o que equilibra a balança e explica seu desempenho competitivo na pesquisa estimulada.
- Padre Joselito Gomes:
- Não votaria de jeito nenhum: 48,89%
- Votaria com certeza: 40,67%
- Poderia votar: 7,78%
- Não conhece o suficiente: 0,67%
- Não souberam ou não quiseram opinar: 2%
Análise: Apesar de ser o prefeito em exercício, Padre Joselito enfrenta um nível relativamente alto de rejeição (48,89%). No entanto, seu eleitorado fiel é forte, com mais de 40% dos entrevistados declarando que votariam “com certeza” nele, o que reflete sua sólida base de apoio.
Avaliação da Gestão de Padre Joselito
A pesquisa também mediu a percepção dos eleitores em relação à gestão do prefeito atual. Os resultados são reveladores:
- Aprovação: 51,33%
- Neutros: 2,44%
- Desaprovação: 46,22%
Essa avaliação mostra uma ligeira vantagem para o prefeito em termos de aprovação, mas com um índice de desaprovação que beira os 50%, o que reforça a polarização política em Gravatá. A população está nitidamente dividida, com opiniões bastante contrastantes sobre os rumos tomados pela administração atual.
Expectativas sobre o Desfecho Eleitoral
Embora a pesquisa aponte um empate técnico entre os dois principais candidatos, a percepção da população em relação ao provável vencedor apresenta um dado interessante: 61,56% dos entrevistados acreditam que Padre Joselito será reeleito. Isso sugere que, apesar do equilíbrio nas intenções de voto, o atual prefeito é visto como o candidato com maior chance de vitória. Esse tipo de percepção pode influenciar o comportamento de eleitores indecisos, potencialmente gerando um efeito de “voto útil” em favor de Joselito.
Ao analisar as intenções de voto, tanto na questão espontânea quanto na estimulada, o atual prefeito aparece tecnicamente empatado com Joaquim Neto, enquanto os demais candidatos, como Bruno Salles e Rodolfo Silva, permanecem em posições mais distantes. A pequena fatia de eleitores que ainda se mostra indecisa ou pretende votar em branco ou nulo pode desempenhar um papel crucial no desfecho da eleição, sobretudo porque suas escolhas ainda não estão claramente definidas.
Considerações Finais
O cenário eleitoral em Gravatá segue indefinido e volátil. A pesquisa do Instituto Revista Total Brasil destaca um equilíbrio entre os dois principais candidatos e uma população dividida em termos de aprovação da atual gestão. Com o avanço da campanha eleitoral, as estratégias adotadas pelos candidatos, seja em debates, discursos ou ações de comunicação, serão determinantes para conquistar os eleitores indecisos e definir o vencedor dessa acirrada disputa.
O IRTB continuará acompanhando de perto o desenrolar do cenário eleitoral em Gravatá, fornecendo análises e insights atualizados sobre a dinâmica das campanhas e o comportamento do eleitorado à medida que o pleito se aproxima.