Foto: Ise (Ascom)

O ex-prefeito de Gravatá, Joaquim Neto (PSDB), está novamente à disposição do município, como candidato a prefeito, sendo conhecido por suas diversas obras estruturadoras e seu vasto conhecimento entre os gravataenses. Joaquim tem uma característica marcante em seu currículo político: ser eleito para “consertar a bagunça” deixada por ex-gestores.

Atualmente, os moradores de Gravatá expressam grande insatisfação com a gestão da saúde municipal. Diversos relatos em rádios, blogs e redes sociais denunciam problemas como mau atendimento, falta de medicamentos e a necessidade de transferências para outras cidades devido à falta de cirurgias locais. Além disso, há reformas que parecem nunca ser concluídas, agravando ainda mais a situação.

A educação e os esportes também estão negligenciados. A quadra da Escola do CAIC encontra-se deteriorada, em completo abandono, assim como outras quadras poliesportivas deixadas por Joaquim Neto, que deveriam ter sido concluídas pela atual gestão, o que não aconteceu. Além disso, professores continuam se manifestando devido à falta de diálogo com o atual gestor, reivindicando, entre outras coisas, o reajuste salarial, segundo o SIPROG.

Outro ponto crítico é a situação da feira-livre de Gravatá. Os comerciantes enfrentam enormes dificuldades para vender seus produtos, e, até recentemente, utilizavam lonas antigas da gestão de Joaquim Neto. Após diversas reivindicações dos comerciantes e denúncias feitas pelo próprio ex-prefeito em suas redes sociais, lonas novas foram fornecidas. A feira precisa urgentemente de modernização e padronização, pois, se continuar nesse ritmo, poderá se tornar inviável para os comerciantes.

Na assistência social, Gravatá enfrenta cenas tristes de pessoas dormindo nas ruas, sem ter para onde ir, muitas delas sem acesso a assistência social. Relatos de fome e falta de documentos são frequentes, como o caso de um cidadão que não consegue ser incluído no programa Bolsa Família por falta de CPF, sem receber nenhum tipo de suporte.

Recentemente, o CPRH determinou o fechamento do aterro sanitário de Gravatá devido a irregularidades, forçando a gestão a tomar providências e recorrer à Justiça. Apesar do sucesso na reversão da decisão, o Tribunal destacou a necessidade urgente de regularizar todas as pendências para o pleno funcionamento do aterro.

Diante de todos esses problemas, fica claro que Gravatá precisa de uma nova reestruturação e reorganização. Um futuro promissor depende de um gestor sério, com credibilidade e responsabilidade pública.

Como diz Joeides Pereira em suas crônicas, Gravatá não precisa de um “animador de auditório”, mas sim de um gestor competente, que olhe para o futuro e trate todos, especialmente os mais vulneráveis, com atenção e ação concreta.

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