Para algumas pessoas que fazem parte da gestão ou têm familiares nela, fazer festa é gastar dinheiro, algo sem importância ou necessidade, mas não é assim. O intuito de realizar festas em Gravatá, por parte da prefeitura, vai além, pois a cidade é uma cidade turística e sobrevive do turismo de eventos. Então, já se entende que o gestor, através do secretário de turismo, tem a obrigação de manter o calendário de eventos, bem como aprimorar, acrescentando, caso queira, outras festividades.
Enquanto que, para alguns, uma festa de Semana Santa é gastar dinheiro, todo o comércio e quem realmente entende sabe que se trata de investimento. Quando um prefeito apresenta uma grade com atrações musicais nacionais ou internacionais, atrai o turista para a cidade. Esses turistas que vêm à cidade se hospedam ou possuem casa de veraneio, consomem no comércio de Gravatá e participam dos shows, gerando lucro para barraqueiros, quiosques, barzinhos, restaurantes, supermercados, cabeleireiras e barbeiros. Do pequeno empreendedor ao grande, todos ganham com a realização de eventos na cidade.
Muitos dizem que preferem ruas calçadas, investimentos na saúde, educação, infraestrutura, etc., mas esquecem que isso é obrigação da gestão municipal, em promover tais investimentos. Muitos recursos a cidade possui, e o gestor poderia buscar fora, como todos ou grande parte dos ex-prefeitos fizeram. Enquanto o comércio toma o prejuízo, assim como no Carnaval deste ano, pessoas ligadas à gestão deixam expectativas para o São João 2023, mas será mesmo que o comércio deve confiar?