Gravatá completa na próxima quarta-feira, dia 15 de março, 130 anos de emancipação e a prefeitura da cidade se prepara para comemorar essa data tão importante. A cidade pernambucana, conhecida por seu clima agradável, belezas naturais e arquitetura histórica, promete uma programação diversificada para os moradores e turistas que desejam celebrar o aniversário da cidade.

Na véspera do aniversário, na terça-feira (14/03), a partir das 20h, a Praça da Matriz será palco para um festival de seresta. O evento contará com a participação de diversos artistas, como Vilma Seresteira, Wenio, Wirander, Jarbas Travassos, Carlinhos Cantor, Tavinho, Fátima Meneses, Norma Torres, fechando a noite com Adilson Ramos.

Já na quarta-feira, dia do aniversário de Gravatá, as comemorações começarão cedo. Por volta das 07h30, as autoridades municipais participarão da solenidade do hasteamento das bandeiras, em frente ao Paço Municipal, na Praça Rodolfo de Moraes. A Banda XV de Novembro também estará presente para celebrar a história da cidade.

Durante a noite, na Praça da Matriz, após a tradicional Missa da Paróquia de Sant’Ana, e o tradicional Corte do Bolo, a festa continua com o show do Conde e a Banda Só Brega, que agradeceu ao prefeito Joselito Gomes pelo convite para retornar a cidade, cantando para o público. Gravatá é uma cidade acolhedora, com uma rica história e muitos encantos naturais.

HISTÓRIA DE GRAVATÁ:

Gravatá é um município brasileiro do estado de Pernambuco que está a uma altitude de 447 metros e localiza-se a 84 km da capital, Recife. Originado de uma fazenda, em 1808, que pertencia a José Justino Carreiro de Miranda. Os viajantes que passavam pelo local começaram a chamar de Crauatá, denominação, que deriva do tupi: Karawatã “mato que fura”, por conta da predominância de uma planta do gênero da família das bromélias, também chamada caraguatá, caroatá, caroá e gravatá.

Foi no fim do século XVIII – 1797 (ou princípios de 1798) que José Justino Carreiro de Miranda tomou posse da Fazenda Gravatá que, por muito tempo, serviu de hospedagem para viajantes e, como consequência natural, surgiram dois arruados, um em cada margem do Rio Ipojuca.

Em 1816 iniciou-se a construção de uma capela dedicada a Sant’Ana que, em 1822 provavelmente em 26 de Julho, dedicado pela Igreja Católica a Sant’Ana, seria concluída por seu filho João Félix Justiniano. Em seguida, as terras foram divididas em 100 lotes e vendidas aos moradores, dando início ao povoado de Gravatá, sendo um distrito do município de Bezerros.

Finalmente no dia (25 de Maio de 1857), 35 anos de pois da inauguração da capela, pela Lei Provincial 422 foi a povoação elevada a Freguezia de Gravatá. Foi o primeiro vigário encomendado da nova freguezia o padre Joaquim da Cunha Cavalcanti, sendo feito o registro competente no Livro 1 de Casamentos desse ano. No Termo de Abertura está o nome do provisor Francisco José Tavares da Gama e a data de 7 de Setembro de 1857, quando chegou o padre interino. A inscrição datal da paróquia foi feita com solenidade no mesmo dia da chegada do tonsurado, da fundação efetiva do grande sonho dos católicos gravataenses.

Em 13 de junho de 1884, a sede do município foi elevada à categoria de cidade (Lei Provincial nº 1.805), porém sua emancipação política só veio a ocorrer após a Proclamação da República, pela Lei Orgânica dos Município, de 15 de março de 1893, quando a cidade adquiriu sua autonomia municipal e elegeu o seu primeiro prefeito, Antônio Avelino do Rego Barros.

No final do século XIX, com a inauguração da Ferrovia Great Western Railways, ligando o Recife ao sertão pernambucano, a cidade tomou considerável impulso e, aos poucos, foi definida sua vocação para o turismo, sobretudo com a construção da BR-232, em 1950, o que permitiu um melhor acesso, encurtando o tempo de viagem e vencendo o desafio da Serra das Russas. A comemoração da emancipação do município acontece todo dia 15 de março.

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